José Genoino Neto

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José Genoino Neto

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History

José Genoino Neto nasceu em Quixeramobim/CE, em 1946. Iniciou sua atividade política ainda como estudante secundarista. Em 1967, ingressou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que então atuava na ilegalidade. Foi membro da diretoria da União Nacional dos Estudantes (UNE), de 1968 a 1970. No Congresso da UNE, realizado em 1968 no município de Ibiúna (SP), foi preso junto aos demais participantes da reunião. No ano de 1970, foi para região do Araguaia (PA), e devido às ações articuladas do PCdoB, acabou sendo preso em 1972 pelo Exército. Foi condenado a 5 anos de prisão, onde foi torturado. Foi libertado em 1977 e anistiado em 1979. Em 1981, rompeu com o PCdoB, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Iniciou sua carreira parlamentar em novembro de 1982, quando foi eleito deputado federal por São Paulo. Elegeu-se para a Assembleia Nacional Constituinte, em novembro de 1986. Foi apontado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher como um dos parlamentares que mais lutaram pelas reivindicações femininas. Eleito pela terceira vez para a Câmara dos Deputados em outubro de 1990, iniciou o novo mandato em fevereiro de 1991 e foi escolhido líder da bancada do PT. Em 1994, concorrendo ao seu quarto mandato como deputado federal, foi o deputado mais votado do PT em todo o país e o terceiro mais votado em todo o estado. Candidatou-se à reeleição no ano de 1998 e obteve 307 mil votos, a maior votação do país, em termos absolutos, para um candidato a deputado federal naquele ano. Em fevereiro de 1999, assumiu novo mandato e, no mês seguinte, foi eleito líder do PT na Câmara. Na eleição de 2002, foi candidato ao governo do estado de São Paulo, levando o PT pela primeira vez em sua história para uma disputa no segundo turno pelo governo de São Paulo, mas perdeu a eleição no segundo turno. No final de 2002, Genoino assume a presidência do Partido dos Trabalhadores por indicação do diretório nacional. No mês seguinte, ao concluir seu mandato, deixou a Câmara dos Deputados. Em março de 2011, foi nomeado assessor especial do Ministério da Defesa, pasta pela qual foi condecorado em maio seguinte com a medalha da Vitória. Foi a primeira vez que no Brasil um ex-guerrilheiro recebeu tal homenagem das Forças Armadas. No desempenho destas funções, foi um dos articuladores da aprovação da Comissão da Verdade. Publicou o livro Nossas exigências na Constituinte (1986). Possui duas biografias: Entre o sonho e o poder: A trajetória da esquerda brasileira através das memórias de José Genoino, de 2006, um depoimento a Denise Paraná e José Genoino – Escolhas Políticas, publicado no ano seguinte, em 2007, da socióloga Maria Francisca Pinheiro Coelho. Em 2012 foi condenado injustamente pela Ação Penal 470, midiaticamente conhecido como “Escândalo do Mensalão”. Em liberdade desde 2014, Genoino presta assessoria a sindicatos e organizações de esquerda, e segue atuante nos debates partidários, contribuindo para o enfrentamento da situação política que atravessa o país desde o golpe de 2016.

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